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fain :: fain | 2014

poesia | performance | judite mc fernandes

wip | work in progress | alvito | coimbra | lisboa | paris | sines 

projeto os poemas vão a todo o lado 

 

performance em forma de ação poética em forma de ocupação das ruas.

[seleção fotográfica em exposição na Zona Franca e antes no RDA].

 

#1 | a vida é de loiça

#2 | e, ao sétimo dia, dançou

#3 | o capitalismo vai arder no céu da bolsa

#4 | não é fácil ser fácil

#5 | andam sonhos pelas ruas

#6 | luxo é a chuva

#6A | tinta é a chuva

#7 | sonho para comer [alvito | lisboa]

#8 | o silêncio é combustível do medo

#9 | o capitalismo é insuportável

#10| loucas são as vacas [do livro abraçando o lastro]

#11 | às vezes tenho um buraco na altura do coração

#12 | às vezes em direção ao céu

#13 | não me comam o pão das mãos

#14 | sim, amo-te. era isso que perguntavas?

#15 | não sou metade de costela nenhuma

#16 | havemos de ser simples como a chuva

#17 | o tédio matará a burguesia

#18 | vê lá como o tempo voa

#19 | todos os meses o banco dá-me um tiro 

#20 | tenha a bondade de me alucinar [do livro m. a sede dos outros]

#21 | gosto mais de inícios do que de fins

 

série cabo verde | ilha do sal | julho de 2015

#1 | vida e d'loisa [a vida é de loiça]

#2 | sem esperansa ninge ka ta dormi [sem esperança ninguém dorme]

#3 | mapa dess terra e um caderne d'musca [o mapa desta terra é um caderno de música]

#4 | sodade ka e palavra, e um lamento [saudade não é palavra, é lamento]

#5 | mundo e largo, ma trankadu [o mundo é vasto, mas trancado] - frase popular caboverdiana

#6 | sodadi di bo [saudade de ti | num banco de jardim] 

 

fica-se na duvida se escrevo frases curtas porque não tenho tempo para as escrever compridas.  sempre coisas a acontecer e a interromper. logo, uma pessoa adapta-se. 

 

 

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